Professor, saiba o que é cultura maker, quais seus benefícios para a educação e como implementar essa proposta em sala de aula.
A importância do aluno como protagonista do aprendizado
Aluno como protagonista do aprendizado, será que dá certo? Entenda mais sobre o conceito e seus benefícios para a educação!
Tradicionalmente, os professores têm ocupado o lugar de detentores do conhecimento e, consequentemente, de autoridade no interior da sala de aula. Os alunos, por sua vez, são levados a assumir um papel passivo e coadjuvante em seu próprio processo formativo.
As novas metodologias de ensino, chamadas metodologias ativas, questionam tal lógica e propõem abordagens diferenciadas, mais modernas e que dialogam com as atuais demandas da sociedade. Isso significa dar centralidade ao estudante, priorizando sua autonomia e o seu protagonismo no processo de ensino e aprendizagem.
Essa proposta sugere uma mudança de perspectiva sobre o que é o ensino, transformando-o em uma via de mão dupla, na qual a participação e o engajamento dos alunos são fundamentais para que o aprendizado se torne uma realidade.
Desse modo, além da apreensão dos conteúdos, eles conseguem desenvolver habilidades socioemocionais de grande importância para seu futuro, tais como autoconhecimento, autorregulação, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável.
A seguir, vamos entender um pouco mais sobre o que significa, qual a importância e como colaborar para o desenvolvimento do protagonismo dos alunos! Vamos lá?
O que significa o aluno como protagonista do aprendizado?
Tornar o aluno protagonista significa, antes de qualquer coisa, dar centralidade a ele no processo de ensino e aprendizagem. Isso envolve uma mudança profunda no sistema educacional, ou seja, na maneira como compreendemos, pensamos e construímos cotidianamente a educação.
Mais do que transmissão de conteúdos e informações, a proposta é de que a formação ocorra por meio de uma construção conjunta do conhecimento, em que o professor e o aluno caminham lado a lado, ambos participando ativamente. Mas, isso não seria desvalorizar a importância dos educadores em sala de aula?
Ao contrário, a ideia é de que eles sejam ainda mais fundamentais para tornar o aprendizado efetivo, só que assumindo outra posição — não mais como figuras de autoridade e detentores do conhecimento, mas agora como mediadores e orientadores. Em outras palavras, uma via de mão dupla, em que colaboração e participação são palavras-chave.
Desse modo, estimular o protagonismo dos estudantes é o mesmo que investir em sua autonomia. É também uma maneira de oferecer uma educação mais completa, levando em consideração os aspectos cognitivos da aprendizagem, mas também os físicos, sociais e emocionais.
Esse método de ensino busca tornar o ambiente educacional mais dinâmico, atrativo, conectado e crítico, de forma a aumentar o engajamento dos estudantes e prepará-los para atuar expressivamente em um mundo em constante transformação e repleto de desafios.
Qual a importância de incentivar esse protagonismo?
A escola é o terreno do conhecimento em seu sentido amplo. Nesse espaço, os alunos aprendem muito mais do que os conteúdos disciplinares e obrigatórios, eles aprendem, sobretudo, sobre si mesmos, sobre o mundo e suas relações. E a educação tem exatamente essa função: preparar crianças e jovens para a vida.
Tomada de decisão responsável, consciência social, habilidades de relacionamento autoconhecimento, autorregulação, entre outras, são competências desejáveis, melhor do que isso, são exigências para os futuros cidadãos do século XXI.
Assim, a importância de tornar o aluno protagonista do aprendizado reside na possibilidade de proporcionar um desenvolvimento integral, ou seja, uma educação que o possibilite adquirir tanto habilidades cognitivas quanto socioemocionais.
Confira abaixo alguns dos principais benefícios de estimular o protagonismo dos estudantes!
Desenvolvimento da autonomia
Como já dito, um aluno protagonista é um aluno autônomo, capaz de pensar e agir por conta própria, de buscar informações e alternativas para resolução dos desafios que se impõem.
O fortalecimento da independência e da responsabilidade é necessário para torná-lo um sujeito mais engajado na construção de sua própria vida (crescimento pessoal e profissional) e na transformação da sociedade.
Aprendizado mais eficiente e consistente
Os estudantes aprendem mais na posição de protagonistas do que na posição de coadjuvantes. Com essa nova metodologia, eles são constantemente instigados a apresentar, demonstrar, estruturar, praticar e compartilhar informações, referências e conceitos, isto é, a construir o próprio conhecimento.
Além disso, a sala de aula se torna um ambiente mais dinâmico e interessante, visto que eles são chamados intensamente a participar e os conteúdos disciplinares começam a dialogar mais com suas vivências, ou seja, fazem mais sentido.
Valorização do pensamento crítico e complexo
Qualquer situação pode ser vista e interpretada a partir de múltiplas perspectivas e todas elas são relevantes para o seu entendimento. O pensamento crítico e complexo é exatamente isso: levar todas as opiniões, informações e pontos de vista em consideração, estabelecendo os nexos necessários.
O estímulo a esse tipo de pensamento é importante também para ensinar o valor da diversidade, do respeito às diferenças, do compartilhamento e da colaboração.
Fomento à criatividade
Aumentar o potencial criativo do aluno é outro benefício do protagonismo na educação. A criatividade guarda íntima relação com a capacidade de pensar de modo alternativo, ou “fora da caixa”, e de criar soluções inovadoras para problemas comuns do cotidiano.
Conservar a curiosidade sobre o mundo, analisar situações com olhar multifocal, fazer escolhas conscientes e ousadas são características de uma pessoa criativa que fazem com que ela se destaque em qualquer contexto.
Como colocá-lo em prática?
O protagonismo só pode se tornar uma realidade a partir do envolvimento contínuo dos professores na tarefa de instigar e envolver os alunos na construção do próprio aprendizado. Assim, deve haver um esforço por parte dos educadores de estimular debates e reflexões em sala de aula, bem como de fomentar o trabalho em equipe e a participação ativa de todos.
Ceder espaço e levar realmente em consideração as opiniões e vivências dos alunos é fundamental. Outros modos de incentivar o protagonismo é fazer uso de ferramentas tecnológicas educativas e investir em novas metodologias pedagógicas (ensino híbrido, sala de aula invertida etc.).
Conforme vimos, colocar o aluno como protagonista do aprendizado é um método que traz benefícios para todos os envolvidos no processo educativo, melhorando as relações no ambiente escolar e desenvolvendo seres humanos capazes de intervir positivamente na sociedade.
A missão do Programa Pleno é transformar vidas a partir de uma formação integral, de modo a despertar os propósitos e o protagonismo de todos os estudantes. Interessou-se? Entre em contato conosco e conheça nossas propostas!
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Como a gamificação do ensino pode auxiliar no aprendizado?
A gamificação do ensino é uma alternativa para tornar a aprendizagem mais divertida e melhorar os resultados em sala de aula. Essa estratégia pode ser adotada em todas as etapas da educação, tanto na modalidade presencial quanto a distância.
Conhecer mais sobre a proposta é um bom caminho para renovar o ensino e aproveitar os benefícios gerados para toda a comunidade escolar. A gamificação do ensino é uma metodologia que ajuda a desenvolver as habilidades importantes para o século XXI.
Quer entender melhor sobre a gamificação na educação, seu impacto no EAD e as vantagens que isso representa? Continue a leitura deste post!
O que é a gamificação do ensino?
A gamificação faz parte do grupo das metodologias ativas. Isso significa que ela coloca o aluno como sujeito ativo em seu processo de desenvolvimento e reforça a postura do estudante como protagonista na aprendizagem.
A gamificação é uma estratégia que se destaca por seu potencial de despertar o interesse dos alunos, promover o engajamento nas aulas e incentivar a aquisição de conhecimentos. Nesse contexto, os jogos são usados para promover desafios, metas e conquistas que tornam a experiência escolar mais dinâmica.
Por suas características, essa metodologia auxilia no desempenho dos alunos, afinal, estimula habilidades importantes, como o relacionamento interpessoal, o pensamento crítico e a liderança. Conheça alguns dos benefícios da gamificação que podem ser destacados.
Trabalho em equipe
Frequentemente, os jogos são realizados em equipe, o que é excelente para o desenvolvimento da colaboração, da responsabilidade e do espírito coletivo. Uma possível barreira enfrentada pelos professores é a resistência dos alunos em relação aos trabalhos em grupo, e a gamificação é uma forma de tornar essa experiência mais estimulante para a turma.
Aulas mais atrativas
Os games fazem parte dos momentos de lazer de grande parte dos jovens. Aproveitar esse interesse e tornar a atividade mais educativa é uma ótima forma de obter melhores resultados. A gamificação do ensino deixa as aulas mais dinâmicas e divertidas, com isso, ela tem um impacto positivo na aprendizagem.
Segmentação do conteúdo
Cada fase do desenvolvimento tem suas características, e é importante que a educação seja pensada a partir dessas necessidades. O uso de jogos no ensino permite a segmentação das atividades em etapas (que evoluem conforme o aluno encontra soluções para os desafios). Isso personaliza o processo e faz com que os conhecimentos se aprofundem ainda mais.
Como a gamificação ajuda no EAD?
A pandemia tem sido um grande desafio para a educação, exigindo grandes adaptações. Algumas dessas mudanças mostraram um potencial para contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, por isso, provavelmente, elas continuarão existindo.
Um dos aspectos que se tornou parte da vida das pessoas foi a virtualização das aulas, responsável por demonstrar que alguns recursos do EAD podem contribuir com a aprendizagem mesmo na Educação Básica. Efetivamente, a gamificação ajuda a enriquecer essa modalidade e a superar alguns desafios. A seguir, saiba mais sobre o assunto.
Melhora a concentração
Um dos desafios frequentes que os professores enfrentam nas aulas a distância é encontrar formas de manter os alunos concentrados. Isso acontece porque, nesse formato, as distrações são maiores e se tem menos recursos para atrair a atenção. Ao aliar o desafio com uma apresentação mais atraente, o jogo consegue manter o foco dos alunos.
Oferece um feedback da aprendizagem
Sem a presença dos alunos em sala de aula para conversar sobre as dúvidas e verificar a aprendizagem, o educador tem poucos caminhos para obter o feedback do que foi compreendido. Com os jogos, é possível perceber quais são os conhecimentos e as dificuldades dos estudantes e reorganizar os planejamentos a partir disso.
Aumenta a motivação
Longe da rotina escolar e do convívio com os colegas, os alunos podem se sentir desestimulados em sua aprendizagem. Nesse cenário, os jogos são motivadores e capazes de manter o interesse dos alunos por longos períodos.
Como implementar a gamificação no ensino?
Como vimos, a gamificação é uma ótima metodologia de ensino e gera benefícios significativos para a educação. É importante destacar que a estratégia não significa basear a aprendizagem apenas em jogos, mas utilizar esse recurso para melhorar o processo.
Quer aproveitar essas vantagens nas aulas? Então, veja algumas dicas para colocar a gamificação em prática.
Determine seu objetivo com o jogo
Usar jogos na aprendizagem é uma abordagem que vai além da recreação, pois é fundamental ter um objetivo claro para o uso desse instrumento e um planejamento de como ele pode contribuir.
É comum que os jogos sejam usados para apresentar um tema novo e despertar o interesse ou para ajudar na fixação de conteúdos já estudados. Apesar disso, o professor pode traçar sua própria estratégia.
Adéque as atividades aos alunos
É possível criar jogos que abranjam os conteúdos da aula, mas se a ideia for usar os que já estão disponíveis para acesso, é muito importante analisar cuidadosamente a adequação do jogo a cada turma. A linguagem, o contexto e a apresentação precisam ser apropriados.
Alinhe sua estratégia à escola
Você pode envolver a escola em seu projeto e avaliar como ela contribuirá para essa proposta. Gincanas entre as turmas, por exemplo, são excelentes experiências gamificadas para os estudantes. O engajamento da comunidade escolar fará com que os resultados sejam ainda melhores.
Providencie os recursos necessários
Tenha em mente que alguns recursos serão necessários para usar os jogos nas aulas. A metodologia não necessariamente precisa da tecnologia (existem outros jogos muito educativos), mas você precisará providenciar alguns materiais. Para o EAD, a tecnologia é imprescindível.
Avalie os resultados
Para compreender o impacto da sua ação, é preciso ter instrumentos de avaliação. Assim, você perceberá quais práticas apresentaram melhores resultados e poderá ajustar o que for necessário. Essa também é uma forma de demonstrar aos pais e gestores os benefícios que a iniciativa proporciona.
A gamificação do ensino é uma ótima maneira de romper barreiras do aprendizado e renovar a forma de educar. Seus benefícios podem ser percebidos nas aulas presenciais e a distância em qualquer matéria escolar.
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Entenda a diferença entre educação integral e educação em tempo integral
É comum que os termos educação integral e educação em tempo integral sejam tomados como sinônimos, no entanto, as propostas são bem diferentes. A primeira busca desenvolver os estudantes de modo integral (em suas múltiplas dimensões: cognitiva, física, socioemocional e cultural), enquanto a segunda sugere a ampliação do tempo de permanência na instituição de ensino.
Ambas apresentam vantagens e desvantagens, por isso, a opção por uma ou por outra vai depender das intenções e expectativas da família no que diz respeito à formação escolar da criança ou do adolescente.
Antes do estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a indefinição e, consequentemente, a associação entre esses modelos era ainda mais frequente, porque os próprios documentos curriculares de algumas escolas estabeleciam os termos como sinônimos.
A BNCC esclareceu alguns equívocos quando instituiu a educação integral como propósito. Ao fazer isso, propôs que a educação deve ter o compromisso de realizar os princípios da diversidade, equidade e inclusão por meio do desenvolvimento pleno, da integração curricular e do acolhimento da singularidade dos alunos.
Quer entender mais sobre essas diferenças? A seguir, falamos sobre cada uma das propostas educacionais, apresentando seus benefícios, bem como seus desafios. Não deixe de conferir!
Educação em tempo integral
Nesse modelo, a ideia é ampliar o tempo de permanência dos alunos no interior da escola. Desse modo, eles devem cumprir uma jornada diária de, pelo menos, 7 horas — a depender das características da instituição e da faixa etária das crianças. A grade curricular também costuma variar, uma vez que é feita de acordo com o projeto político-pedagógico do colégio em questão.
Vale frisar que a proposta, em sua origem, também se diferencia do chamado contraturno escolar. Esse é tido como uma espécie de acréscimo ao aprendizado dos estudantes em período oposto ao que estão matriculados. Assim, são ofertadas opções extracurriculares (cursos, workshops, oficinas, palestras e outras atividades) para quem deseja um complemento em sua formação.
Por outro lado, o ensino em tempo integral não propõe apenas a possibilidade de cumprir disciplinas eletivas, mas o oferecimento de atividades que estejam sintonizadas com a proposta pedagógica da escola, contando com acompanhamento adequado.
Uma vez que os alunos ficarão mais tempo dentro da instituição, ela deve oferecer ambientes que atendam às suas necessidades. Em outras palavras, a infraestrutura da instituição representa um fator de grande relevância.
Agora, vamos conferir, com mais calma, os prós e contras desse modelo de ensino.
Prós
A maior vantagem da educação em tempo integral é o aprendizado constante e diverso. Como os estudantes passam boa parte do seu dia na escola, é oferecida a eles uma diversidade grande de atividades e projetos (em diferentes linguagens e formatos, incluindo artes, esportes e até culinária).
O desempenho escolar é muito favorecido, visto que contam com acompanhamento e auxílio dos professores em suas tarefas escolares, trabalhos em grupo e estudos em geral. O convívio mais intenso com a comunidade escolar também colabora na socialização, no aprendizado sobre o respeito à diferença e na conquista da autonomia.
Contras
Como desvantagens, podemos destacar o fato de que nem sempre as escolas estão preparadas estruturalmente para adotar esse modelo de ensino. Afinal, como foi dito, ele exige instalações adequadas para práticas que a sala de aula não contempla, por exemplo esportivas, artísticas e culturais.
Somado a isso, o tempo longo de estudo longe da família pode ser prejudicial para o desenvolvimento das crianças, principalmente no que diz respeito ao âmbito emocional. Há uma mudança no papel dos pais no processo de aprendizagem dos filhos, já que eles podem não ser mais tão requisitados para o acompanhamento e a assistência nas atividades escolares como antes.
Cabe também enfatizar que a extensão do período na escola não significa, necessariamente, melhoria na qualidade de educação oferecida.
Educação integral
A educação integral pretende promover o desenvolvimento global dos alunos, ou seja, ela trabalha as múltiplas dimensões (física, cognitiva, emocional, cultural e social) do indivíduo de modo integrado. Não se propõe, portanto, disponibilizar um ensino focado puramente no conteúdo e no aspecto intelectual da aprendizagem.
Esse modelo de ensino visa ao fortalecimento das relações humanas de forma mais ampla, considerando a importância do bem-estar, do afeto e dos valores dos sujeitos. Para tanto, exige uma participação ativa da família no processo formativo dos estudantes.
Suas principais características são: contemporânea, igualitária, inclusiva e sustentável. Sendo assim, ela está alinhada com as demandas do século XX e, consequentemente, com as orientações da BNCC.
O papel da escola, em parceria com a família, está em possibilitar atividades que auxiliam o aluno a reconhecer suas fragilidades e potencialidades, assim como obter as ferramentas necessárias para minimizar as primeiras e desenvolver as segundas.
O intuito, portanto, é o de proporcionar autoconhecimento e autonomia para que os alunos sejam capazes de efetuar boas escolhas e, sobretudo, que se tornem adultos felizes, saudáveis e bem-sucedidos nos âmbitos pessoal, profissional e relacional.
Veja os prós e contras do ensino integral!
Prós
A vantagem mais evidente é o aprendizado amplo que esse tipo de educação proporciona. Não se trata apenas de reprodução dos conteúdos das disciplinas, mas de formação humana, articulada aos saberes dos alunos. A integração entre os conteúdos curriculares também é um ponto forte, pois o ensino fragmentado dificilmente se traduz em conhecimento.
Outro princípio interessante é a centralidade do aluno. O ensino integral reivindica que o projeto pedagógico seja construído a partir das necessidades de cada estudante. Isso significa uma educação mais personalizada e com participação dos próprios alunos em seu processo de ensino-aprendizagem.
As singularidades e o coletivo são contemplados, igualmente, nessa proposta educacional. Em outras palavras, ela adota uma perspectiva inclusiva com foco no respeito e na valorização das diferenças. A gestão democrática também é uma marca positiva do modelo, pressupondo que decisões e orientação nas atividades devem ser feitas de modo coletivo, isto é, incluindo toda a comunidade escolar (alunos, familiares, professores, gestores etc.)
Contras
Por sua vez, as desvantagens da educação integral estão relacionadas ao fato de que as propostas pedagógicas podem se tornar demasiadamente personalizadas, deixando o papel dos professores, de transmissores de saberes e conteúdos formadores, para segundo plano.
Ainda que não seja o seu foco, a ampliação do tempo no ambiente escolar e a exigência de infraestrutura adequada podem ser consequências, uma vez que se torna necessário diversificar e aumentar as vivências educativas dos alunos. Deve-se também levar em consideração que os pais nem sempre desfrutam de tempo e de disposição para a intensa participação que esse tipo de ensino exige.
A partir do que foi visto, as famílias podem decidir com mais tranquilidade e segurança aquilo que consideram mais adequado em termos de formação escolar.
Por fim, vale ressaltar que a educação integral em instituições voltadas para esse ensino é mais interessante para aqueles que optam pelo modelo, pois elas estão mais preparadas para concretizar os princípios de inclusão, personalização, participação e autonomia.
Conhecer as diferenças entre a educação integral e educação em tempo integral foi útil para você? Então, certamente vai gostar dos conteúdos de nossa newsletter!
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